DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
No exercício da atividade verbal, o usuário da língua pode optar, de acordo com a situação que perfaz o contexto, por expressar-se de modo claro, explícito, objetivo ou por uma linguagem particular, subjetiva, implícita, em que as palavras e expressões se revestem de novos significados, distantes daqueles que lhes são peculiares. À objetividade de expressão chamamos denotação ou linguagem denotativa. Tal é o que ocorre nos textos de natureza informativa, nos noticiários, por exemplo; uma vez que a informação não se pode dar o luxo de exigir manobras intelectuais do receptor.
Chama-se denotativa a expressão objetiva do conteúdo.
Exemplo:
“Os Estados Unidos bombardearam o Iraque.”
A expressão subjetiva chama-se conotativa.
Exemplo:
“A suja guerra ceifa futuros brilhantes.”
A conotação se vale da linguagem figurada, caso em que se atribui à palavra um sentido novo, impresso numa suprarealidade, calcado na força expressiva.
A linguagem figurada pode ser examinada nos seguintes aspectos, chamados figuras:
1. FIGURAS DE PALAVRAS OU TROPOS
2. FIGURAS DE PENSAMENTO
3. FIGURAS DE SINTAXE OU DE CONSTRUÇÃO
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