20 setembro 2012

GERAÇÕES: BABY BOOMER, X, Y, Z.





Os Baby Boomers: A geração da TV (1946/1964)


Os Baby Boomers compreendem os nascidos entre os anos de 1946 e 1964. O termo "Baby Boomer" é usado como referência aos “filhos” do baby boom, explosão demográfica pós-Segunda Guerra Mundial, que ocorreu em maior escala nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. 

Mais do que uma explosão demográfica, essa foi uma transformação cultural. A ascensão da televisão moldou o comportamento desses jovens, visto que ela servia como mensageira e mobilizadora, e ainda retratava a juventude como um grande acontecimento. Essa geração participou da revolução dos anos 1960,  o que mudou não só o papel das mulheres na sociedade, mas também o papel dos jovens. Eles desenvolveram sua própria cultura, pelo fato de existir um grande abismo entre eles e seus pais. Devido a isso, criaram seu estilo de vida próprio e tinham a televisão como principal ferramenta de comunicação. 

Dessa geração surgiram os ideais de liberdade, o feminismo e os movimentos civis a favor dos negros e homossexuais. O comportamento hippie também surgiu nessa época e junto a ele, protestos contra a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã. No Brasil, a geração foi marcada pelos festivais de música, que eram uma forma de expressão político-ideológica dos jovens diante da repressão e censura da ditadura militar. 





Geração X: O início da internet. Os bebês dos anos 1965/1979


Nos Estados Unidos, o termo Geração X foi, inicialmente, referido ao período do "baby bust", ou seja, a geração pós-baby boom, quando as famílias começaram a ter menos filhos por casal. No Reino Unido, o termo foi utilizado primeiramente em 1964, em um estudo sobre a juventude britânica, que revelou uma geração de adolescentes com hábitos e preocupações diferentes das gerações anteriores. Eram jovens que dormiam juntos antes que estivessem casados, não acreditavam em Deus, não gostavam da Rainha e não respeitavam os pais. 

Essa geração viveu em uma sociedade onde havia descrença no governo, falta de confiança na liderança, apatia política, aumento do divórcio e do número de mães que transformaram a maneira de se relacionar com a sociedade. Foi a partir dessa geração que surgiram as preocupações com a destruição ambiental e as questões ecológicas. Este foi o início da internet e o fim da Guerra Fria, outra característica cultural marcante da Geração X. 






Geração Y: Os nascidos entre os anos 1980 e 1995


Chamados de Geração Y, estes jovens nascidos entre as décadas de 80 e 90 têm características muito especiais, pois foram os únicos que acompanharam a revolução tecnológica desde pequenos. Eles se conectaram desde cedo com o mundo digital e aprenderam na raça como incorporar em seu cotidiano as novas tecnologias, conseguindo, assim, desenvolver competências diferentes das gerações anteriores: a Baby Boomers e Geração X.  

Durante os anos 90, as tecnologias criadas na década de 80 foram aperfeiçoadas e popularizadas, entre elas, o computador, a internet e o telefone celular. A internet passou a ser uma nova mídia e conceito que mudou todo o comportamento das pessoas, em especial destes jovens. A internet trouxe um mundo de infinitas possibilidades, sendo uma ferramenta muito útil para explorar diversos assuntos e, consequentemente, permitindo que eles desenvolvessem ainda mais a curiosidade e capacidade para mexer com estas tecnologias.

Aliás, isso também possibilitou o desenvolvimento da independência, já que eles podiam achar as respostas para suas dúvidas facilmente, rapidamente e, principalmente, sozinhos. Portanto, eles estão se tornando uma geração mais crítica, pois possuem ferramentas para questionar, desafiar e discordar. Não aceitam explicações simples e óbvias. A internet permite debates em tempo real com pessoas de diferentes lugares e idades por meio de bate-papos e fóruns, o que os torna jovens mais questionadores e prontos para mudar o que julgam não estar certo. O lado negativo desse ambiente online é que os jovens podem perder suas habilidades sociais.  

Com o ritmo acelerado da tecnologia, eles se tornaram especialistas na realização de multitarefas, além de serem efêmeros, imediatistas e bem informados, mesmo que com certa superficialidade e um comportamento alienado ou mesmo despreocupado em relação aos problemas sociais e ideológicos. Apesar disso, essa ainda é uma geração curiosa, empreendedora, flexível, colaboradora, que concebe bem a necessidade e o momento em que vivemos de troca de informações e partilhas de vivências e conhecimentos. 

Para cada grupo particular, esses jovens receberam um nome. Dessa forma, não existe ainda um termo generalizado. O nome Geração Y, por exemplo, originou-se como sucessor da Geração X, termo criado para designar os nascidos entre a década de 60 e 70. 




Geração Z: Os Nascidos a partir de 2000

A Geração daqueles que nasceram sob o advento da internet e do boom tecnológico.  São jovens críticos, impacientes, dinâmicos e lidam com a constante mudança de opinião diante de fatos e acontecimentos. Esses jovens também funcionam a curto prazo e buscam experimentação precoce das coisas.
Alguns fatores diferenciam claramente os “Zs” das outras gerações. Em primeiro lugar, eles não vislumbram uma carreira profissional, nem gastam muito de seu tempo com estudos. Há teóricos mais radicais que chegam a afirmar que, em 2020, haverá escassez de médicos e cientistas (será?). Outra característica é a facilidade que têm de operar qualquer instrumento tecnológico. Isso porque eles nunca conceberam o mundo sem computador, chats e telefones celulares. E assim, diferentemente de seus pais, eles não se incomodam em navegar na internet, falar ao telefone e ouvir música, tudo ao mesmo tempo.
Essas diferenças os tornam mais avançados em relação à tecnologia e a novos conceitos, mas também os transformam em egocêntricos, que se preocupam só consigo mesmo na maioria das vezes. E, por isso mesmo, eles estão preocupados com uma questão específica: a da sustentabilidade. Mas não por se preocuparem com o futuro do planeta, mas porque avaliam as condições dos próximos anos para si mesmos. Ao receberem um benefício, os “Zs” o analisam de maneira diferente, colocando no topo de prioridades seus interesses pessoais e não um valor agregado. Seguindo esse raciocínio, a geração Z não gosta de resolver problemas com a ajuda dos outros, preferindo resolvê-los por si mesmos.
Fato consumado é que em cerca de dois anos o mercado de trabalho já vai agregar a geração Z e suas aspirações. Isso significa mudança e inovação de questões relacionadas a liderança, motivação e, principalmente, ao ambiente organizacional. A hierarquia vertical, por exemplo, não é bem vista por esses garotos, que podem facilmente conversar com o chefe como se falasse com o subalterno, apesar de identificar que o outro tem mais poder do que ele. Outra tendência refere-se à predileção por trabalhar em casa, na qual prevalece a comodidade, o recuo em relação ao trabalho em equipe e principalmente a questão individual, de trabalhar sozinho.

Outra característica marcante da Geração Z são problemas de interação social. Muitos deles sofrem com a falta de expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas principalmente com a Geração Y, anterior a sua. Essa Geração também é marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte.

A Geração Z é um tanto quanto desconfiada quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para eles isso é um tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020.
Enfim, essa geração – chamada também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes.






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