"PARA TODO FOFOQUEIRO QUE SE PREZE, O VERBO MORRER É SEMPRE TRANSITIVO INDIRETO."
(ESTER LUIZA CORRÊA)
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01. Assinale a
  alternativa em que a função apelativa da linguagem é a que prevalece:  
A) Trago no meu peito
  um sentimento de solidão sem fim... sem fim...  
B) “Não discuto com o
  destino o que pintar eu assino.”  
C) Machado de Assis é
  um dos maiores escritores brasileiros.  
D) Conheça você também
  a obra desse grande mestre.  
E) Semântica é o estudo
  da significação das palavras. | 
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02. Identifique a
  frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:  
A) Dona Casemira
  vivia sozinha com seu cachorrinho.  
B) Vem, Dudu!  
C) Pobre Dona
  Casemira...  
D) O que ... O que
  foi que você disse?  
E) Um cachorro
  falando? | 
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03. A função
  metalinguística predomina em todos os fragmentos, exceto em:  
A) “Amo-te como um
  bicho simplesmente de um amor sem mistério e sem virtude com um desejo maciço
  e permanente.” (Vinicius de
  Morais)  
B) “Proponho-me a que
  não seja complexo o que escreverei, embora obrigada a usar as palavras que
  vos sustentam.” (Clarice
  Lispector)  
C) “Não narro mais
  pelo prazer de saber. Narro pelo gosto de narrar, sopro palavras e mais
  palavras, componho frases e mais frases.” (Silviano Santiago)  
D) “Agarro o azul do
  poema pelo fio mais delgado de lã de seu discurso e vou traçando as linhas do
  relâmpago no vidro opaco da janela.” (Gilberto
  Mendonça Teles)  
E) Que é Poesia? Uma
  ilha cercada de palavras por todos os lados.” (Cassiano Ricardo) | 
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04. O texto seguinte
  também é de natureza poética. Nele, qual a função secundária da linguagem?  
“Lutar com as
  palavras  
é a luta mais vã.  
Entanto lutamos  
mal rompe a manhã.” (Carlos Drummond de
  Andrade)
   
A) Função emotiva.  
B) Função conativa.  
C) Função
  referencial.  
D) Função
  metalinguística.  
E) Função fática. | 
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05. “Se eu não vejo a mulher que eu mais desejo,
  Nada que eu veja vale o que eu não vejo.” 
 Nesses versos do poeta provençal Bernart de
  Ventadorn (século XII), vertidos para o português pelo poeta Augusto de
  Campos, é evidente o predomínio da função poética da linguagem, notável nos
  ritmos, nos jogos sonoros e no fraseado. Ao lado dessa função, destaca-se a
  presença da:  
A) função emotiva.  
B) função conativa.  
C) função
  referencial.  
D) função
  metalinguística.  
E) função fática. | 
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06.                                  BILHETE 
Se tu me amas,                                     Se me queres,                                   ama-me baixinho                                   enfim, 
Não o grites de cima
  dos telhados        tem
  de ser bem devagarinho, Amada, 
Deixa em paz os
  passarinhos               que a vida é breve, 
Deixa em paz a mim!                            e o amor mais
  breve ainda... (Mário Quintana) 
Além da função
  poética, outra função que se percebe no poema é: 
A)
  função emotiva.  
B)
  função conativa.  
C)
  função referencial.  
D)
  função metalinguística.  
E) função fática. | 
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07.  A biosfera, que reúne todos os ambientes
  onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas
  ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um
  ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos
  dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações. DUARTE, M. O guia dos
  curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.    
Predomina no texto a função
  da linguagem:  
A) emotiva, porque o
  autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.  B) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação. C) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem. D) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor. E) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais. | 
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08. Considerando a
  tirinha, pode-se concluir que, nela, está presente a função da linguagem
  denominada: 
A. fática, pois
  vários termos, embora desprovidos de significado, permitem o início do
  processo comunicativo.  
B. metalinguística,
  pois se reflete sobre o valor das palavras, isto é, sobre o uso da língua e
  sua função social.  
C. apelativa, pois
  está ausente a intenção de atingir o receptor com o intuito de modificar o
  seu comportamento.  
D. emotiva, pois o eu
  lírico pode expressar livremente as emoções com as quais está em conflito.  
E. poética, pois o
  importante é passar as informações de forma clara e objetiva, desprezando-se
  a preocupação com a elaboração da linguagem. GABARITO: 1D - 2A - 3A - 4D - 5A - 6B - 7E - 8B | 
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acender (colocar fogo) | 
ascender (subir) | 
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acento (sinal gráfico) | 
assento (local onde se senta) | 
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acerto (ato de acertar) | 
asserto (afirmação) | 
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apreçar (ajustar o preço) | 
apressar (tornar rápido) | 
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bucho (estômago) | 
buxo (arbusto) | 
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caçar (perseguir animais) | 
cassar (tornar sem efeito) | 
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cegar (deixar cego) | 
segar (cortar, ceifar) | 
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cela (pequeno quarto) | 
sela (forma do verbo selar; arreio) | 
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censo (recenseamento) | 
senso (entendimento, juízo) | 
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céptico (descrente) | 
séptico (que causa infecção) | 
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cerração (nevoeiro) | 
serração (ato de serrar) | 
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cerrar (fechar) | 
serrar (cortar) | 
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cervo (veado) | 
servo (criado) | 
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chá (bebida) | 
xá (antigo soberano do Irã) | 
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cheque (ordem de pagamento) | 
xeque (lance no jogo de xadrez) | 
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círio (vela) | 
sírio (natural da Síria) | 
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concertar (ajustar, combinar) | 
consertar (reparar, corrigir) | 
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concerto (sessão musical) | 
conserto (reparo) | 
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coser (costurar) | 
cozer (cozinhar) | 
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esotérico (secreto) | 
exotérico (que se expõe em público) | 
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espectador (aquele que assiste) | 
expectador (aquele que espera) | 
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esperto (perspicaz) | 
experto (experiente, perito) | 
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espiar (observar) | 
expiar (pagar pena) | 
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espirar (soprar, exalar) | 
expirar (terminar) | 
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estada (permanência de pessoas) | 
estadia (permanência de veículos) | 
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estático (imóvel) | 
extático (admirado) | 
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esterno (osso do peito) | 
externo (exterior) | 
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estrato (camada) | 
extrato (o que se extrai de algo) | 
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estremar (demarcar) | 
extremar (exaltar, sublimar) | 
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incerto (não certo, impreciso) | 
inserto (inserido, introduzido) | 
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incipiente (principiante) | 
insipiente (ignorante) | 
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intemerato (honesto, íntegro) | 
intimorato (destemido, corajoso) | 
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laço (nó) | 
lasso (frouxo) | 
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ruço (pardacento, grisalho) | 
russo (natural da Rússia) | 
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tacha (prego pequeno) | 
taxa (imposto, tributo) | 
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tachar (atribuir defeito a) | 
taxar (fixar taxa) |